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5 dicas de iluminação fundamentais para uma fotografia perfeita


Quem trabalha com fotografia ou acompanha de perto um fotógrafo sabe como esse tipo de profissional geralmente é obcecado pela luz. Não é por menos: a iluminação tem extrema importância para se tirar uma boa foto, afinal, é ela que compõe a cena.

E uma vez que ela interfere no resultado final da foto, o fotógrafo deve sempre estudar os muitos e variados resultados que podem ser obtidos com a fonte de luz correta e os acessórios adequados.

Sendo assim, reunimos cinco dicas de iluminação e de como aplicá-la para se conseguir fotos divinas. Vamos a elas! 5 dicas de iluminação para uma fotografia perfeita As características da fonte de luz Em primeiro lugar, é importante saber que a iluminação pode ser de três tipos: natural, artificial ou ambiente. A natural é aquela que está na natureza, sem ser criada pelo homem, como a luz do sol e da lua. A artificial é formada por lâmpadas em salas, postes, refletores, faróis etc. Já a ambiente é formada por toda as fontes de luz no cenário em será tirada a fotografia, unindo as naturais e artificiais. Geralmente, é essa que será trabalhada pelo fotógrafo. Em segundo lugar, devemos lembrar que, quanto mais ampla a fonte de luz, tendo como referência o sujeito da foto, mais suave é a luz emitida. Assim, temos menos sombras, menos contraste e menos textura. Isso acontece porque, em uma fonte ampla, os raios de luz que chegam ao alvo vêm de mais direções, preenchendo sombras e uniformizando a luz na cena. Ao contrário, a fonte de luz pequena tende a ser mais forte e marcante, pelos raios estarem concentrados. Como consequência, formam-se sombras marcante e mais contraste.


Cabe ao fotógrafo saber trabalhar com as diferentes fontes de luz de seu cenário. Por exemplo, se a foto for feita de dia e perto de uma janela, ele terá que lidar com a luz natural do sol. Posicionando o equipamento Para criar um determinado efeito na foto, deve-se saber posicionar corretamente a fonte de luz utilizada, os rebatedores e difusores. Entre as muitas nuances que um cenário pode pedir, algumas das principais são: - A distância e a altura dos equipamentos até o sujeito da foto; -Se a luz estará diretamente apontada ou se será refletida através de rebatedores ou outras superfícies; -Se os difusores são necessários para suavizá-la. Por isso, é importante conhecer e testar bem, não só o equipamento utilizado, mas todas as possibilidades que ele proporciona.


A distância e altura das fontes de luz, rebatedores e difusores com relação ao que será fotografado são pontos fundamentais para se conseguir uma fotografia perfeita. Atenção às fotos macro Quando o objeto fotografado for pequeno, há certos cuidados a serem tomados. Se a escolha do fundo for neutra, em branco, preto ou outra cor sólida, é comum se utilizar “tendas de luz”, chamadas também de “barracas difusoras”, por sua função. São armações feitas de material translúcido que ilumina o objeto de forma suave e de maneira uniforme, sem deixar sombras marcantes.

Caso a foto macro seja feita fora de estúdio, outra dica de iluminação interessante é utilizar algum tipo de flash circular, chamado de “ring flash”, ou um difusor para o flash da câmera. Eles também evitam os fortes contrastes, iluminando uniformemente o que será fotografado.


O material translúcido ilumina o objeto pequeno como um todo, deixando a imagem e as sombras mais suaves. O detalhe das sombras Apesar de estarmos tratando sobre a luz, devemos dar um grande destaque à sombra também. As sombras são responsáveis por criar volume e a noção de tridimensionalidade na foto. Ao contrário de vermos um objeto em uma superfície plana, nosso cérebro as percebe e cria o espaço como um todo. Por isso, o fotógrafo tem que saber utilizá-las a seu favor. Lançar uma iluminação de lado, de cima ou de baixo, produzir sombras mais longas ou mais curtas, tudo isso é importante para compor a cena. Outra função das sobras é criar um efeito dramático. Para isso, colocar a fonte de luz atrás de quem está compondo a cena pode ser eficiente. Esse posicionamento em 45o cria contrastes marcantes e impactantes. Para suavizá-los, basta colocar um rebatedor no lado oposto.


A fonte de luz está ao lado esquerdo da modelo, em 45º, criando estas sombras fortes e dando o aspecto dramático à foto Lidando com o flash

Ele já vem acoplado às câmeras e celulares, mas geralmente não é muito querido pelos fotógrafos amadores. Isso acontece porque o flash é uma fonte de luz muito forte e, consequentemente, deixa sombras muito marcantes.

Mesmo assim, ele é útil para se fotografar ambientes ou pessoas e objetos com certa distância. Para se obter melhores resultados com o seu uso, é importante ajustar a potência do flash de acordo com a luz do ambiente e o resultado esperado.

Caso não seja suficiente, ainda há a opção de se utilizar difusores de flash. Eles amenizam o efeito da luz forte, deixando tudo mais suave.


O flash é uma luz muito forte, por isso sua potência pode ser ajustada para se obter melhores resultados na iluminação da foto. Qual a diferença entre luz dura e luz suave? Existe um conceito importante dentro do mundo da fotografia que é o de “dureza da luz”. Vamos explicar aqui a diferença entre a luz dura e a luz suave e dar dicas de iluminação e de como elas podem ser utilizadas de um modo criativo para se obter resultados diferentes. Luz dura​ A luz dura é aquela sem difusão, como ocorre com uma fonte pequena. Ela incide diretamente no sujeito da foto e, por isso, quando se utiliza esse tipo de iluminação, o resultado são sombras mais fortes e mais marcantes. A luz do sol forte sem nuvens, uma lâmpada nua, luz fluorescente acima da cabeça ou qualquer luz direta sem passar por qualquer tipo de filtro são exemplos de luz dura. Para se criar uma cena dramática, impactante ou misteriosa, destacar texturas, criar muito contraste e descontinuidade, a luz dura é a escolha ideal.


A luz dura, como a do sol, cria sombras mais marcantes, além de muito contraste entre o claro e o escuro Luz suave

A palavra-chave aqui também é a difusão. A luz suave precisa de algum tipo de difusor, natural ou não, deixando a fonte de luz mais ampla e suave. Nesse caso, as sombras não são acentuadas, nem o contraste.

Uma janela com cortina, um dia nublado, luz indireta, a sombra de uma árvore, entre outras coisas, são exemplos de luz suave.

Esse tipo é geralmente utilizado em retratos, seja em estúdio ou não, por suavizar sombras e texturas, disfarçando imperfeições. Ela dá ideia de suavidade, delicadeza e serenidade.


Uma boa dica de iluminação é utilizar a luz suave para retratos mais tradicionais, que expressam delicadeza e calma Conhecendo estes conceitos e seguindo estas dicas de iluminação, será mais fácil produzir fotos mais bonitas e, até mesmo, mais profissionais. Afinal, é possível conseguir novos resultados apenas utilizando a luz a seu favor. Confira também, em nosso site, outros artigos e informações a respeito de fotografia e iluminação. Não se esqueça de deixar seu comentário abaixo para sabermos o que você achou dessas dicas. Até a próxima!

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